17/09/2013 11h38 - Atualizado em 07/03/2017 15h29

Tecnologia melhora o cafezinho à moda antiga

Um pequeno moedor de café ornamentava a parede de várias casas brasileiras. Mais do que fazer parte da decoração, o moedor fazia parte do cotidiano das famílias. O café, plantado, colhido, torrado e moído ali mesmo, na propriedade, sempre foi preparado “fresquinho”. Enquanto a água fervia, o pó de café era cuidadosamente acomodado no coador de pano que se equilibrava sobre a garrafa térmica. Um delicioso aroma invadia o ambiente, e normalmente era acompanhado de um convite: “Aceita um cafezinho? Acabei de passar!”.

A cena se repetia há gerações, em milhares de lares brasileiros. Hoje, o cafezinho está impregnado de tecnologia, desde o plantio até a hora do preparo. A máquina mói o grão de café, adiciona água na temperatura adequada, e serve um café “fresquinho”, ao gosto do freguês. “A turbulência que a máquina promove extrai óleos, azeites aromáticos do café. Algumas nuances escondidas no grão são controladas de acordo com a programação escolhida. É possível equilibrar acidez e amargor, além de reduzir ou aumentar os sólidos solúves, por exemplo. Seu café preferido fica memorizado no equipamento”, explica Luiz Salomão, representante da empresa fabricante da máquina.

Mas uma cafeteira moderna não é suficiente para garantir um bom café. É preciso que a máquina seja abastecida com grãos de qualidade. As descobertas em torno do café conilon são oriundas de vários anos de pesquisa do Incaper, que garantiram aos cafezais capixabas mais tolerância à seca, resistência a pragas e doenças e mais qualidade na bebida, além de outros atributos.

Grãos 100% conilon foram colocados na cafeteira exposta no Salão Internacional do Café realizado em Belo Horizonte, Minas Gerais.O resultado foi conferido por quem mais entende do assunto. “A máquina extrai um pouco mais dos açúcares do conilon, eleva a acidez e, ao mesmo tempo, não extrai tanto amargor, comum no expresso. Este método de extração de café potencializa as características, preservando-as dentro da xícara”, avaliou Arthur Fiorott, especialista em degustação de café e diretor de marketing da Conilon Brasil, integrante da comitiva capixaba no evento.

Cafezinho à moda antiga é coisa do passado. A tecnologia garante mais sabor à xícara e mais facilidade na hora do preparo. “Um pé de café conilon tem mais tecnologia do que um telefone celular, por exemplo. As propriedades rurais são verdadeiros laboratórios a céu aberto, onde as pesquisas são desenvolvidas debaixo de sol e de chuva. Dentro da xícara tem qualidade, tem gente, tem meio ambiente, tem política pública e vários outros elementos. Assim, o Incaper reafirma para o mundo inteiro a qualidade do café conilon produzido no Espírito Santo”, finalizou Evair Vieira de Melo, diretor-presidente do Incaper.

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