01/07/2013 11h18 - Atualizado em 07/03/2017 15h22

Queda de 15,05% nos preços na Ceasa/ES favorece os consumidores

O preço médio no mercado das Centrais de Abastecimento do Espírito Santo (Ceasa/ES) apresentou queda de 15,05%, entre maio e junho deste ano. Dentre os produtos que tiveram maior variação estão o pimentão, o repolho híbrido, o morango, a nectarina importada e o tomate longa vida, o principal responsável pela queda dos preços, que já era esperada e deve continuar.

Segundo o engenheiro agrônomo do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Incaper), Hermeval Guerini, os preços estavam elevados e agora retornam à normalidade. O tomate, que é o carro chefe da comercialização na Ceasa/ES, influenciou as outras mercadorias, por isso, os produtos que são considerados supérfluos e que estavam com preço elevado voltam a fazer parte do carrinho de compras de muita gente.

O engenheiro agrônomo destaca que o preço na Ceasa/ES é diferente dos preços de lojas e supermercados, assim, o público consegue pesquisar a melhor opção para o seu bolso. “Os consumidores podem se organizar para comprar diretamente no entreposto à procura de um preço mais em conta”, sugere Guerine.

Diariamente cerca de 8 mil pessoas circulam na Central. São aproximadamente três mil produtores cadastrados e a movimentação mensal de produtos tem uma média de 42 mil toneladas. A unidade possui nove pavilhões para comercialização de mercadorias. O funcionamento para o público é a partir das 5h às 15h de segunda-feira a sexta-feira, e no sábado de 5h às 12h.



Dados

De acordo com dados do Setor de Estatística da Ceasa/ES, em comparação com o mês de maio, as folhas, flores e hastes apresentaram a maior queda com 14,14%, sendo o destaque para o brócolo com variação de 15,48%, o preço médio foi comercializado a R$ 2,84 o quilo.

No geral houve uma variação de 15,05%, o preço médio ficou em R$ 1,75 gerando o montante de R$ 56.573.927,91. O coentro apresentou 20,71% sendo R$ 2,45; o repolho híbrido foi o que sofreu a maior variação do subgrupo com 41,03% e foi negociado a R$ 0,46 o quilo, com um montante de R$ 493.984,97. Os frutos tiveram uma variação de 6,16% tendo o pimentão com o produtos de maior queda 46,15%, o quilo foi vendido a R$ 1,26, e o tomate longa vida (18,27%) grande responsável pelas quedas gerais, foi vendido a R$ 1,61 o quilo.

Nas raízes, bulbos e rizomas a diferença geral foi pequena 0,75%, enquanto o inhame dedo extra caiu 14,29% e o quilo negociado a R$ 1,56. As frutas brasileiras aparecem com a segunda maior variação com 10,06%. O mamão haway foi o que mais participou da queda com 43,15%, o preço médio foi cotado a R$ 1,95 o quilo. O morango sofreu variação de 29,68% e o preço a R$ 6,16 o quilo e a laranja pera vendida a R$ 0,71 o quilo (20,22%). Nas frutas importadas a variação foi de 1,43%, sendo a nectarina o maior destaque com 31,47% e o preço médio a R$ 4,53 o quilo.



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