12/08/2015 06h18 - Atualizado em 07/03/2017 15h08

Produtor rural busca orientação do Incaper sobre cultura da banana




Com o objetivo de começar com o pé direito a produção de bananas em sua propriedade em Águia Branca, o sr. Joarez Francisco dos Santos buscou a ajuda do escritório local do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) em São Domingos do Norte. Como resultado, visitou três propriedades do município, com cultivo de bananeiras e que são assistidas pelo instituto.

A visita técnica rendeu um dia inteiro de aprendizado sobre as variedades de banana prata, maçã (princesa) - que é resistente a sigatoka amarela e tolerante ao mal do panamá - e da terra.

O extensionista José Mauro Bunicenha e o técnico rural, Júnior Fejoli da Cunha, orientaram o sr. Joarez quanto a implantação correta das lavouras, análise de solo para uma adubação eficiente e econômica e sistema de irrigação adequado. Também explicaram sobre a resistência das bananeiras quanto a pragas e doenças e deram um panorama sobre o comércio de bananas no Estado.

Segundo o chefe do escritório local Vinicius Nascimento, em São Domingos do Norte as bananas são comercializadas com certificado fitossanitário de origem (CFO). "Temos plantado no município hoje cerca de 51 hectares de banana maçã, da terra e prata e já comercializamos cerca de 21.000kg de banana em Vitória até o momento”, completou.

Para o técnico de desenvolvimento rural do Incaper, Júnior Fejoli, “é importante que o agricultor busque seguir o projeto técnico dimensionado para a sua área, levando em consideração as condições relativas à influência dos solos locais”.

“Foi bom demais, foi ótimo saber sobre espaçamento, onde arruma para vender, como plantar, quais os gastos que tem e qual o tipo de banana que devo plantar”, contou sr. Joarez dos Santos.

Depois da experiência, o produtor rural contou que a banana prata é a melhor para tratar, mas por enquanto, a banana da terra seria ideal em sua propriedade para aumentar a sua renda. Ele ainda contou que, se tudo der certo, vai plantar cacau futuramente.



Irrigação por microaspersão

Em regiões sujeitas a ventos fortes e constantes, baixa umidade relativa do ar e altas temperaturas, não se deve optar pelo sistema de aspersão por causa das significativas perdas de água por evaporação e arrastamento das gotas, o que torna o sistema pouco eficiente para as bananeiras.

Como alternativa, deve se optar pela irrigação subcopa – adotando miniaspersores ou microaspersores. Neste caso, o impacto do jato d´água no pseudocaule, apesar de não provocar lesões, afeta o coeficiente de uniformidade de distribuição e, consequentemente, a eficiência da irrigação.

O método da irrigação localizada (microaspersão e gotejamento), pela maior eficiência e menor consumo de água e energia, tem sido mais recomendado, principalmente em regiões onde o fator água é limitante.

Dentre os sistemas de microaspersão e gotejamento, o primeiro gera maior área molhada, permitindo maior desenvolvimento das raízes.

Informações à Imprensa:
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Assessoria de Comunicação do Incaper
Juliana Esteves – juliana.esteves@incaper.es.gov.br
Tatiana Caus – tatianacaus@seag.es.gov.br
Texto: Tatiana Caus
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