28/08/2015 12h03 - Atualizado em 07/03/2017 15h09

Oficina de trabalho do Pedeag discute o futuro da cadeia produtiva do Café Conilon do Estado

Dando continuidade às ações do Pedeag, na tarde dessa quinta-feira (27), produtores, pesquisadores e representantes de entidades ligadas à cadeia produtiva do Café Conilon se reuniram no Centro de Eventos Palácio do Café, no município de São Gabriel da Palha, para participarem de mais uma oficina. O objetivo foi discutir o presente e o futuro do Café Conilon no Estado.

O especialista convidado para debater o assunto foi o pesquisador do Incaper e coordenador do Programa Estadual de Cafeicultura, Romário Ferrão. A abertura da oficina foi feita pelo secretário de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca, Octaciano Neto, que fez um panorama sobre a agricultura capixaba e brasileira e ressaltou a importância do Pedeag3 para o desenvolvimento sustentável da agricultura do Estado.

“Hoje estamos aqui para discutir sobre o cenário do Café Conilon no Espírito Santo, mas vamos rodar todo o Estado para traçar planos e estabelecer objetivos e metas de outros arranjos produtivos. Estamos trabalhando focados na geração de melhores resultados para o agronegócio capixaba, afirmou Octaciano Neto.”

Marcelo Suzart, subsecretário de Desenvolvimento Agropecuário e coordenador do Pedeag3, destaca a participação dos produtores rurais durante a elaboração do Pedeag. “O plano estratégico da agricultura capixaba vai ser elaborado através dessas oficinas. O diálogo dos técnicos com o homem do campo é o ponto inicial para conseguirmos resolver os gargalos das cadeias produtivas no Estado” destaca.

Desafios e oportunidades
Durante os trabalhos, os participantes responderam a questionários técnicos que servirão de base para o planejamento de ações e, ao fim, puderam discutir sobre o cenário atual do conilon. O objetivo é ouvir contribuições, sugestões e críticas de todos aqueles que estão envolvidos com a cadeia produtiva em debate.

“É importante que as dificuldades que passamos no dia a dia sejam conhecidas. Essas oficinas são o meio de conseguirmos passar esses obstáculos a quem pode nos ajudar e no futuro, cobrar pelo desenvolvimento da nossa agricultura”, ressalta IsacVenturim, produtor de caféconilon do município de São Domingos do Norte.

O pesquisador do Incaper, Romário Ferrão, destaca o cenário atual do conilon no Estado e as oportunidades que o Pedeag vai gerar. “O Espírito Santo é o segundo maior produtor de café do Brasil. Uma cafeicultura que se desenvolve dentro dos princípios da sustentabilidade e que vem crescendo na produtividade e na qualidade final. Com essas oficinas do Pedeag vamos planejar, avaliar e desenvolver pesquisas que possibilitem um futuro promissor para o café conilon”, destaca.

“Além de definir prioridades e diretrizes para o desenvolvimento do setor agrícola, o Pedeag nos incentiva a continuar no campo e a ensinar aos nossos filhos a viverem do meio rural”, comenta a produtora rural e moradora de São Gabriel da Palha, EvanirCassaro Martinelli.


A produtora rural também defende a participação das mulheres no desenvolvimento do cenário da agricultura capixaba. “É importante essa valorização da mulher no meio rural. Na oficina de hoje tivemos nosso espaço para debater e opinar sobre o cenário do conilon no Estado” completou.

O café no Espírito Santo
O café é uma atividade desenvolvida em todos os municípios capixabas. No ano de 2014, a produção de café foi de 12,8 milhões de sacas. O Espírito Santo é o 2º maior produtor brasileiro de café, com expressiva produção de conilon e arábica.

O café conilon é a principal fonte de renda em 80% das propriedades rurais capixabas localizadas em terras quentes, totalizando 283 mil hectares plantados. São 40 mil propriedades rurais em 63 municípios, com 78 mil famílias produtoras, gerando 250 mil empregos diretos e indiretos.

O PEDEAG
O PEDEAG 3 será formulado a partir da análise de cenários e da elaboração de diagnósticos, identificando oportunidades e desafios, estabelecendo objetivos e metas e definindo programas e iniciativas. Serão realizadas 52 oficinas de trabalho que irão contar com a participação de produtores rurais e representantes das principais cadeias produtivas do sistema agrícola capixaba.

Tudo isso alinhado com a análise de temas transversais, tais como capital humano, sustentabilidade, tecnologia e capacidade de inovação, organização da produção, logística e comercialização, dentre outras.

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