25/06/2013 12h21 - Atualizado em 07/03/2017 15h21

Novas variedades clonais fazem sucesso no 7° Noroeste Café Conilon



O 7° Noroeste Café Conilon foi marcado pela presença maciça de participantes. Em torno de 1.500 pessoas, entre cafeicultores, técnicos e autoridades, estiveram presentes no evento, realizado na Fazenda Experimental do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) em Marilândia.

O tema deste ano foi a apresentação das três novas variedades clonais de café conilon, ‘Diamante Incaper 8112’, ‘Jequitibá Incaper 8122’ e ‘Centenária Incaper 8132’. Na palestra técnica de abertura, ministrada pelo pesquisador do Incaper, Romário Gava Ferrão, foram apresentadas as características técnicas de produtividade, maturação e qualidade. Aspectos curiosos, como a origem dos nomes, também foram mencionados.
“Vamos dar sequência e dinamizar cada vez mais este belíssimo trabalho desenvolvido pelo Incaper. Os Arábicas que se cuidem!”, brincou Dario Martinelli, em nome de todos os cafeicultores capixabas, numa referência à excelência da qualidade do conilon.

O diretor-presidente do Incaper, Evair Vieira de Melo, destacou a missão, visão e valores do Instituto. “O Incaper cumpre, neste momento, seu papel de instituição pública: transferir ciência e conhecimento, aos nossos produtores rurais. Agradecemos a todos aqueles que colaboraram e permitiram que o Incaper fizesse essa entrega à sociedade”, disse.

Gerson Camata, governante que autorizou o início oficial das pesquisas e extensão rural em café conilon, recebeu do Incaper uma placa de homenagem. “Nem a televisão, nem a penincilina, que salvou a vida de tanta gente. A grande conquista do século XX foi a pesquisa agrícola. Essa pesquisa, em que o Espírito Santo é campeão. Hoje, Marilândia é a capital nacional do café conilon”, disse em tom de agradecimento.

O secretário de Estado de Agricultura, Abastecimento, Agricultura e Pesca, Enio Bergoli, complementou: “Se hoje temos hegemonia na ciência do conilon, é graças a este histórico, graças a todo este trabalho desenvolvido no Espírito Santo. Dez anos atrás, ninguém imaginava que estaríamos lançando variedades de conilon com qualidades sensoriais de aroma e sabor”, orgulhou-se o secretário.

O vice-governador, Givaldo Vieira, salientou que o Governo do Estado não abre mão de investir em pesquisa e infraestrutura para que a agricultura e, especialmente o café, continue a ser alavanca do desenvolvimento capixaba. "Hoje é um dia histórico para o produtor de café e para a equipe do Incaper, nosso órgão de excelência, dinâmica e estímulo à atividade agrícola. A Região Noroeste, de maior produção do Conilon, testemunha aqui e é gratificada por uma ciência aplicada a uma necessidade prática de nossa gente. A ciência se aprimorou com o conhecimento e trabalho do agricultor, uma união que fortifica esta vocação econômica do Espírito Santo, porque no aspecto do café, ninguém supera o capixaba".

Ao final do evento, alguns produtores levaram mudas das novas variedades e comemoravam. “Estas novas variedades representam o futuro que já chegou. É o conilon competindo com o café bebida”, disse Valdemiro José Giuriato. “Agora vamos produzir mais e melhor. É só alegria!”, complementou Genoildo Grassi Endringer, ambos viveiristas de Rio Bananal. Um grupo foi até a lavoura experimental do Incaper, orientados por técnicos e pesquisadores do Instituto, para conhecer de perto as técnicas de cultivo das novas variedades clonais.

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