09/06/2014 14h26 - Atualizado em 07/03/2017 15h43

Mata Atlântica: Tecnologias agropecuárias e preservação ambiental favorecem remanescente no ES

Incorporar novos hábitos na gestão da propriedade rural, aliado a incentivos e investimentos dospoderes públicos e da iniciativa privada, estão contribuindo para mudar as paisagens no EspíritoSanto, favorecendo a recomposição florestal, a biodiversidade e a melhoria da qualidade de vida.

Quem percorre ou vive no interior capixaba, percebe que o “verde” está mais presente em algumasregiões. Os primeiros dados do Imageamento do Uso do Solo, realizado pela Secretaria de Estado doMeio Ambiente e Recursos Hídricos (Seama), dentro do Programa Reflorestar, revelam que acobertura consolidada de Mata Atlântica ultrapassa 15% do território capixaba, com chances reais debater a casa 18%, a partir das informações preliminares do novo imageamento que está emandamento nesse ano de 2014, ante os 10,8% contabilizados em outro levantamento em 2008.

Produzido pelo Centro de Desenvolvimento do Agronegócio (Cedagro), em parceria com a Secretariade Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag), um outro estudo comprova oavanço da recomposição florestal no Espírito Santo. Em 1992, em terras capixabas, havia cerca de 600 mil hectares de áreas degradadas e hoje essa área caiu para 393 mil ha.

“A redução de áreas degradadas, a recuperação das matas nativas e a queda acentuada dodesmatamento nos últimos anos, em indicadores que colocam o Espírito Santo na liderançanacional, comprovam que estamos num rumo certo e sem volta para a sustentabilidade no meiorural capixaba”, comemora o secretário de Estado da Agricultura, Enio Bergoli.

Também merece registro os novos dados do Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica,onde, no período 2012 – 2013, o Espírito Santo registrou 43% de redução nos desmatamentos,segundo a Fundação SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Dos incentivos públicos que contribuem para ampliar a cobertura florestal no Estado, dentro doPrograma Reflorestar, o Projeto Campo Sustentável, desenvolvido pela Seag e Incaper, de 2012 a 2014, beneficia 400 propriedades rurais, disponibilizando 500 mil mudas de espécies nativas daMata Atlântica, um milhão de mudas agrícolas (café, frutas e palmito, por exemplo), um milhão demudas de eucalipto para suprimento de madeira na propriedade e insumos variados.

Além disso, os investimentos em pesquisas e no desenvolvimento de novas tecnologias favorecem aampliação da produtividade nas atividades agropecuárias, o que possibilita o produtor rural ampliaro faturamento em menores espaços de terra.

“Os programas de incentivo do Governo do Estado e parceiros, aliados à conscientização dosagricultores, criam um novo equilíbrio entre produção agropecuária e meio ambiente. Há produçãomaior com menos área, o que permite destinar maior espaço nas propriedades para a recomposiçãoflorestal, onde todos ganham, populações rurais e urbanas”, afirma Bergoli.


Área ocupada com Mata Atlântica: 713,1 mil hectares (15,18% do território capixaba)

Extensão de Mata Atlântica por região:
• Mesorregião Norte, Nordeste e Noroeste: 7,7% do total dessa região
• Mesorregião Central, Centro Oeste e Rio Doce: 16,3% do total dessa região
• Mesorregião Metropolita, Central Serrana e Sudoeste Serrano: 25,7% do total dessa região
• Mesorregião Sul, Caparaó, Centro Sul e Litoral Sul: 15,6% do total dessa região

Fonte: Seama

Informações à Imprensa:
Informações à imprensa:
Assessoria de Comunicação da Seag
Léo Júnior
(27) 3636-3700 / 9942-9616 /(27)36363651 leonardo@seag.es.gov.br
twitter.com/SeagES
facebook.com/SeagES
2015 / Desenvolvido pelo PRODEST utilizando o software livre Orchard