22/01/2015 14h50 - Atualizado em 07/03/2017 15h06

Manejo biológico ajuda no combate ao ácaro do morangueiro

O cultivo do morango no Espírito Santo se concentra na Região Serrana. Mas uma praga vem atacando as plantações, causando prejuízo aos produtores rurais. Para ajudar no controle, o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) recomenda o controle biológico do ácaro do morangueiro.

O entomologista do Incaper, José Salazar Júnior, destaca que os prejuízos são grandes, podendo reduzir a produção do fruto. “O ácaro rajado é comum nas plantações de morango. Ele ataca as folhas, causando uma mancha marrom, e com isso, a planta perde a capacidade de fazer fotossíntese podendo causar a morte”.

O manejo adequado da lavoura é fundamental para o controle do ácaro rajado. O produtor deve retirar as folhas mais velhas, para evitar que a praga se espalhe pela plantação. O ácaro rajado se alastra com o vento, e pode infestar facilmente as plantas sadias.

Para eliminar essa praga não é necessário o uso de produtos químicos. O Incaper recomenda outro ácaro predador, que pode ser encomendado nas casas de produtos agropecuários. Ele é misturado com vermiculita, um substrato que ajuda a manter vivo o ácaro predador, e deve ser aplicado sobre as folhas nos morangueiros infestados. O controle biológico é simples e tem ajudado a combater o inseto.

O produtor rural Sérgio Ronchi, do Distrito de Pedra Azul, município de Domingos Martins, produz morango há muitos anos e percebeu que havia algo de errado com as plantas. “Identifiquei o ácaro rajado no começo e, com a ajuda do Incaper, consegui resolver a situação. A infestação foi controlada antes que a praga se alastrasse pela lavoura de morango”.

Informações à Imprensa:
Juliana Esteves - juliana.esteves@incaper.es.gov.br
Luciana Silvestre - luciana.silvestre@incaper.es.gov.br
Texto: Vanessa Capucho
Tel.: (27) 3636-9868 e (27) 3636-9865
2015 / Desenvolvido pelo PRODEST utilizando o software livre Orchard