15/07/2013 15h14 - Atualizado em 07/03/2017 15h23

Jovens lançam vídeo sobre história da primeira Escola Família Agrícola da América Latina


Fotos: Divulgação

Contar a própria história é a melhor maneira de mantê-la viva. É por isso que jovens rurais estudantes da Escola Família Agrícola de Olivânia, em Anchieta, decidiram gravar um vídeo curta-metragem para narrar toda a trajetória da escola e da juventude que ajudou a construí-la ao longo do tempo. A estreia do vídeo será realizada durante a Semana da Agricultura Familiar de Anchieta, que começa nesta sexta-feira (19).

Os jovens rurais participaram, entre os dias 8 e 11 de julho, de uma oficina de produção audiovisual e conheceram as técnicas básicas para a produção do vídeo. A oficina foi oferecida pela Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag), em parceria com o Instituto Parceiros do Bem.

O projeto envolveu 30 jovens, alunos da 2ª e 3ª séries do Curso de Técnico em Agropecuária, que residem nos municípios de Anchieta, Guarapari, Marechal Floriano e Domingos Martins.

Para Gabrielle Marion, aluna da 3ª série, a oficina tem sido uma experiência fantástica e muito proveitosa. Para ela, os jovens rurais têm tido mais acesso à Internet e às novas redes sociais, mas sentem dificuldade em relação à parte técnica do audiovisual - como utilizar a câmera e como fazer planos e enquadramentos. “A oficina, neste sentido, vem transformar o que até então era só um hobby em algo mais técnico, nos mostrando talvez até uma possibilidade profissional.”

Nayara Paranhos, aluna da 2ª série, afirma que a experiência tem sido muito proveitosa e já planeja usar os conhecimentos adquiridos em casa e na escola. “A oficina facilitará a produção de materiais que serão usados nas disciplinas escolares e na execução dos instrumentos da pedagogia da alternância”, considera.

Escola Família Agrícola de Olivânia

A história da Escola Família Agrícola de Olivânia, em Anchieta, está relacionada ao nascimento do Movimento de Educação Promocional do Espírito Santo (Mepes). Em 1967, Padre Humberto Pietrogrande, jesuíta de origem italiana, juntamente com agricultores da região sul do Estado, decidem por implantar um projeto de promoção social das pessoas que viviam no campo, nesta época a maior parte da população. Criaram um comitê que, no ano seguinte, deu origem ao Mepes.

Após institucionalização do movimento, iniciam-se os primeiros passos para a construção da escola na comunidade de Olivânia. Em março de 1969, a escola é reconhecida pelo Ministério da Educação e dá início a suas atividades, tornando-se a primeira escola na América Latina a fazer uso da pedagogia da alternância. Com essa metodologia, o aluno passa um período na escola adquirindo conhecimentos técnico-científicos e um período no meio sociofamiliar, aplicando técnicas e trazendo questões colocadas pela vida prática.

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