26/06/2014 07h39 - Atualizado em 07/03/2017 15h44

INPI vem ao ES por certificação de produtos capixabas

Os produtores rurais envolvidos na certificação da carne de sol, inhame e socol cumpriram mais uma etapa do processo. Nessa quarta-feira (25), dirigentes do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi) estiveram no Espírito Santo para receber os processos de Identificação Geográfica e conhecer de perto os produtos capixabas.

O encontro, realizado no município de Venda Noiva do Imigrante, contou com as presenças dos secretários de Estado da Agricultura, Enio Bergoli, e de Turismo, Diomedes Berger, do vice presidente do Inpi, Ademir Tardelli, da gerente Nacional do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Hulda Giesbrecht, do diretor do Sebrae/ES, José Eugênio Vieira, do prefeito de Venda Nova do Imigrante, Dalton Perin, do superintendente do Ministério da Agricultura, José Arnaldo de Alencar, outras autoridades, lideranças locais e dos produtores rurais dos municípios de Venda Nova do Imigrante, Alfredo Chaves e Montanha.

“Temos que parabenizar todos os produtores envolvidos nesse processo. Eles são verdadeiros empreendedores e merecem reconhecimento. Vivenciamos um ciclo de desenvolvimento no Espírito Santo, em especial na agropecuária e seus negócios associados, que é muito interessante. A chancela que esses produtos receberão é um reconhecimento e vai abrir novos mercados e gerar mais renda aos produtores. É muito justo remunerar mais, quem se dedica mais”, destaca o secretário de Estado da Agricultura, Enio Bergoli.


A conquista do Certificado de Indicação Geográfica vai conferir à carne de sol do Extremo Norte Capixaba, ao inhame São Bento, cultivado em algumas regiões de Alfredo Chaves, Marechal Floriano e Domingos Martins, e ao socol da região de Venda Nova do Imigrante o mesmo reconhecimento internacional de produtos como o Vinho do Porto, o Champanhe e o Presunto Pata Negra, por exemplo.

No Espírito Santo, três produtos já possuem a Indicação Geográfica. São o mármore de Cachoeiro de Itapemirim e Vargem Alta, a panela de barro de Vitória e o cacau de Linhares.

“Dos 36 produtos que possuem a Indicação Geográfica no Brasil, três são capixabas e em breve poderão ser seis. Essa certificação une as pessoas e suas histórias, que ficarão guardadas por toda a vida em nossos registros. Todos os envolvidos nesse processo estão de parabéns pelo trabalho e iniciativa. Tenham certeza que iremos analisar os processos com muito carinho”, ressalta o vice presidente do Inpi, Ademir Tardelli.

Os três produtos contam com novas marcas específicas para se destacar no mercado. Após a conclusão do processo e conferência da Identificação Geográfica, as marcas poderão estampar a logo do Inpi com a chancela conquistada.

“Estamos muito felizes com o bom andamento dos trabalhos e só temos a agradecer a todos os envolvidos. Essa é uma grande vitória para nós produtores. Em breve teremos uma agregação considerável de valor nos produtos que comercializamos e mais renda. Essa remuneração melhor e os investimentos no interior certamente são um facilitador para garantirmos a presença das novas gerações no rural”, comemora o presidente da Associação dos Produtores de Socol de Venda nova do Imigrante, Edines José Lorenção.

O grupo de trabalho formado para condução do processo de Identificação Geográfica é composto pela Seag, Setur, Sebrae, Instituto de Inovação e Tecnologias Sustentáveis (Inovates) e Associações dos Produtores.

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