Vários estados do país irão participar da elaboração do planejamento nas áreas da Ciência, Tecnologia e Inovação da região Nordeste do Brasil. E o Espírito Santo foi o primeiro a contribuir para o projeto, por meio de oficinas de trabalho realizadas nesta terça (15) e quarta-feira (16).

Em Vitória, o encontro foi promovido pela Secretaria Estadual da Ciência, Tecnologia, Inovação, Educação Profissional e Trabalho (Sectti), que reuniu durante os dois dias representantes de diversas instituições, entre elas o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper).

Divididos em três grupos, denominado “Oficina de Trabalho para Elaboração da Proposta do Plano de Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Sustentável do Nordeste (PCTI/NE)”, os participantes debateram e formularam propostas para o projeto. Segundo o pesquisador do Incaper, Luiz Carlos Prezotti, o evento teve grande importância.

“Debatemos muito no que podemos avançar. A iniciativa foi muito bem vista e proveitosa. O encontro de diversas entidades possibilitou uma troca de ideias que visa valorizar nosso estado. Oportunidades como estas não pdoemos deixar passar, afinal, nelas podemos expor nossas necessidades”, ressaltou.

O pesquisador, Márcio Adonis Miranda Rocha, também esteve no local e defendeu a entrada do evento para o calendário. “O debate foi enriquecedor. Buscamos melhorias para diversas situações. Seria ótimo se conseguíssemos nos reunir com mais frequência, com certeza seria ainda mais proveitosa a troca de experiências”, destacou.

O Plano, coordenado pelo Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação, traz para o Estado a possibilidade de captar recursos para o desenvolvimento de CT&I. O Espírito Santo entrou neste plano por fazer parte da área de influência da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), por possuir área de semiárido. Esta é a primeira de muitas rodadas que ainda serão realizadas.

A proposta de construção do PCTI/NE surge da necessidade de orientar a participação das instituições de outros Estados no sistema de Ciência, Tecnologia e Inovação da região Nordeste. A partir das oficinas de planejamento participativo organizadas pelas Secretarias de CT&I e pelas Fundações de Amparo a Pesquisa (FAPs), cada estado definirá sua forma de atuação para colaborar com o desenvolvimento.

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