19/07/2013 11h37 - Atualizado em
07/03/2017 15h23
Exportações do agronegócio capixaba caem 11,8% no primeiro semestre
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A crise econômica mundial, que afetou o comércio internacional em todos os continentes e países, também atingiu o agronegócio capixaba. O Espírito Santo fechou o primeiro semestre de 2013 com US$ 856,9 milhões em produtos exportados, um montante que é 11,8% inferior aos US$ 971,1 milhões que foram comercializados no mesmo período do ano passado.
Os preços médios internacionais de janeiro a junho deste ano foram inferiores àqueles praticados para os principais produtos do agronegócio estadual, como celulose (-4%), café verde (-20,5%), pimenta-do-reino (-8,6), açúcar (-17,5%), carne bovina (-4,8%) e chocolates (-8,8%). Apenas os preços do mamão foram superiores em 6,7%. Apesar dos preços baixos, o volume exportado em toneladas foi inferior em apenas 4,2%.
“A crise mundial persiste, o semestre foi de preços médios baixos para os produtos mais importantes de nossa pauta de exportações, como café e celulose, que respondem por 90% das nossas divisas, e mesmo assim, com todas as dificuldades, praticamente não perdemos espaço no mercado externo, pois o volume exportado caiu muito pouco”, destaca Enio Bergoli, secretário da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca do Estado do Espírito Santo.
A redução das divisas com as exportações dos dois principais grupos de produtos exportados pelo Espírito Santo, celulose e cafés, foi superior a US$ 100 milhões, quando se compara os primeiros semestres de 2013 e 2012. A exceção foi o café solúvel que, apesar dos preços mais baixos, teve um incremento significativo do volume exportado, que ocasionou elevação de mais de 5% na geração de divisas.
Já para o mamão, em que o Espírito Santo é o maior exportador do Brasil, o semestre foi bom, com elevação dos preços médios, ampliação no volume exportado e aumento das vendas internacionais (9,2%).
“A agropecuária capixaba e seus negócios associados se caracterizam pela competitividade, pois enfrentam entraves como custos elevados de logística para alguns produtos, além de barreiras tarifárias, sanitárias e outros gargalos inerentes ao comércio internacional, e mesmo assim continua evoluindo e gerando divisas para nosso Estado”, afirma Bergoli.
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