O sabor popular de comunidades tradicionais, pastorais sociais e agricultores familiares pode ser aliado ao conhecimento científico de professores, pesquisadores e técnicos do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) durante o II Fórum de Plantas Medicinais, Aromáticas, Condimentares e Nutracêuticas. A abertura do evento, que vai até sexta-feira (20), ocorreu nessa terça-feira (17), no auditório da Sede do Incaper.

“Este encontro marca mais uma etapa do processo de organização e estudo sobre as plantas medicinais. Seu diferencial está na congregação de saberes, daqueles que mantiveram as tradições dos saberes populares com aqueles que têm sistematizado o conhecimento científico”, falou a coordenadora do programa de plantas medicinais do Incaper, Fabiana Ruas.

Durante a abertura, o chefe da área de pesquisa do Incaper, José Aires Ventura, disse que a demanda pela sistematização do conhecimento sobre plantas medicinais é grande. “É preciso agregar o conhecimento científico ao saber popular. A sociedade tem cobrado o estudo de plantas medicinais e o Incaper tem trabalhado para isso. É preciso avançar no conhecimento agronômico dessas plantas, introduzindo questões como manejo”, disse Aires.

Para o diretor-presidente do Incaper, Evair Vieira de Melo, é preciso valorizar cada vez mais o rural. “Precisamos valorizar o que é tradição no meio rural e aprender as lições da ciência a fim de estruturar o conhecimento sobre plantas medicinais. É preciso lembrar que, além de contribuir para a saúde, esse também é um nicho de mercado, que trabalha a perspectiva da sustentabilidade, com redução de impactos na água e no solo”, afirmou Evair.

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