10/05/2013 13h24 - Atualizado em 07/03/2017 15h02

Ciclo de reuniões de combate à brucelose bovina termina nesta terça (30) em Vitória

Nesta terça-feira (30), terminam, no Estado, as reuniões do Programa de Controle à brucelose bovina que analisam os resultados alcançados pelo projeto em 2012 e definem novas estratégias que serão aplicadas agora em 2013. A última reunião, que será promovida na Federação de Agricultura do Espírito Santo (Faes), em Vitória, contemplará seis municípios dos 50 que fazem parte do projeto.

O programa é desenvolvido pela Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag), em parceira com a Federação de Agricultura do Espírito Santo (Faes), Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf) e sindicatos rurais de cinquenta municípios. Seu principal objetivo é aumentar a cobertura vacinal contra a brucelose bovina no Estado para cerca de 90% dos animais em idade de vacinação, objetivando o controle e a erradicação dessa zoonose.

A fim de alcançar as metas, a Seag repassou à Faes um montante de R$ 720 mil em 2009, para a compra de cinquenta motocicletas e geladeiras, vacina para o primeiro ano e os demais elementos complementares. A Federação de Agricultura, por meio dos sindicatos, ficou responsável por contratar e treinar cinquenta agentes, para que eles pudessem fazer a vacinação de bezerras que tiverem entre três a oito meses de idade. Só em 2012, o programa alcançou um índice vacinal de 74% em todo o Estado e para este ano a meta é de 80%.

Ao total são oito reuniões, que estão sendo realizadas desde o dia 16 de abril, em cidades como Guaçuí, Nova Venécia e Montanha. Entre os municípios que têm um dos maiores índices vacinais, está Aracruz, Cachoeiro do Itapemirim e Ecoporanga.

Brucelose

A brucelose é uma zoonose bacteriana de evolução crônica que acarreta prejuízos para a pecuária nacional decorrentes de abortamentos, problemas com índices reprodutivos, diminuição na produção de carne e leite, morte de bezerros, aumento na taxa de reposição de animais e diminuição da competitividade dos produtos pecuários no comércio internacional, apresentando-se em todo o mundo como um problema sanitário e econômico.

O homem pode contrair a brucelose por meio do consumo de leite cru ou mal fervido e derivados preparados com leite contaminado pela brucella, que não passou por tratamento térmico, onde a bactéria pode sobreviver durante vários meses. A brucelose tem caráter de doença ocupacional sendo que o grupo de maior risco é constituído por pessoas que lidam diretamente com animais infectados (proprietários, ordenhadores, médicos veterinários) e os que manipulam produtos de origem animal como funcionários de matadouros, laticínios, açougues e laboratórios.

Reunião em Vitória
Dia 30/04/2013
Horário: 9h
Local: Vitória
Endereço: Faes/Senar.
Av. Nossa Senhora da Penha, 1495 – Sala 1101 – Bloco A – Ed. Corporate Center – Santa Lúcia – Municípios envolvidos: Viana, Serra, Vila Velha, Cariacica, Santa Leopoldina e Guarapari.

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Texto: Ingrid Castilh
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