02/12/2013 09h25 - Atualizado em
07/03/2017 15h35
Café de Castelo é o melhor arábica do Estado
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O melhor café do Espírito Santo é de Castelo. O cafeicultor Valdeir Dalcin Tomazini venceu o 12º Prêmio de Qualidade Cafuso UCC para os cafés das Montanhas do Espírito Santo. O anúncio dos ganhadores aconteceu neste sábado (30), no Clube Recreativo de Venda Nova do Imigrante.
Além do reconhecimento pela produção do melhor café capixaba, o ganhador levou o prêmio de R$ 20 mil para continuar investindo na qualidade da produção de café arábica. O concurso contou com 199 amostras inscritas, sendo que 110 delas estavam aptas a participar da competição.
“Este é um incentivo para eu e minha família tentarmos sempre melhorar a qualidade do café que produzimos. Com o dinheiro do prêmio, vamos comprar novas peças e acessórios para o descascador de café e buscar produzir um café ainda melhor”, declarou Tomazini, que usa tecnologia na produção de café desde 2002.
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Voltado para os produtores da variedade arábica dos municípios localizados nas regiões mais altas do Estado do Espírito Santo, o prêmio tem o objetivo de incentivar a busca pela excelência na produção, como meio mais eficaz de conquistar novos mercados e atender a crescente demanda por cafés diferenciados.
O governador Renato Casagrande destacou o grande apoio que o Governo tem dado ao produtor para fortalecer o setor. “O consumo de cafés especiais capixabas cresce em todo mundo por causa do investimento em qualidade. O Governo tem trabalhado para continuar auxiliando o setor na busca por excelência, pois a cafeicultura é a atividade mais importante para a maioria dos municípios capixabas”.
O presidente da Realcafé, Sérgio Tristão, declarou a satisfação por perceber o interesse dos produtores em continuar sempre a investir na qualidade. "Ao buscar a excelência e implantar melhorias nos procedimentos, o produtor agrega mais valor ao seu café. Agradecemos ao Governo do Estado que apoiou o concurso e sem essa parceria não seria possível realizar a premiação", destaca.
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Segundo o secretário de Estado da Agricultura, Enio Bergoli, o investimento em qualidade de café determina a condição de renda e de permanência das pessoas no campo. “A qualidade virou um caminho sem volta para a cafeicultura e, junto com o investimento em tecnologia, é um fator fundamental para superar o momento difícil pelo qual o setor tem passado”, pontuou.
O Prêmio é uma realização da Realcafé, em parceria com a torrefadora japonesa Ueshima Coffee Company (UCC), com patrocínio do Governo do Espírito Santo, por meio da Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag) e Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), Sicoob, Sebrae, Organização das Cooperativas do Brasil, Prefeitura de Venda Nova do Imigrante e Caixa Econômica Federal. O concurso teve o apoio da Casa do Adubo, CETCAF, DEFAGRO e Heringer.
Os produtores tiveram três meses para inscreveram suas amostras. Destas, foram destacados 39 cafés finalistas que foram submetidos a testes sensoriais. As avaliações foram feitas por profissionais de renome internacional. Além da qualidade do grão, o aspecto ambiental da propriedade também foi levando em consideração na avaliação.
Entre os critérios observados para a pontuação socioambiental estiveram: rastreabilidade, utilização de fertilizantes e defensivos, gestão do solo e dos resíduos, procedimentos de colheita e pós-colheita, conservação do meio ambiente e saúde e segurança do trabalhador. O resultado da análise sensorial desenvolvido por uma comissão julgadora corresponde aos outros 80% da avaliação.
Vencedores:
1º lugar: Valdeir Dalcin Tomazini – 91,26 – Castelo – R$ 20.000
2º lugar: José Leandro Romão – 90,91 – Castelo – R$ 15.000
3º lugar: Edmar Busato – 89,51 – Marechal Floriano – R$ 10.000
4º lugar: Anilton Afonso Miniguite – 87,86 – Vargem Alta – R$ 5.000
5º lugar: Rogério de Oliveira Zambon – 87,45 – Brejetuba – R$ 4.000
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