17/09/2013 11h48 - Atualizado em 07/03/2017 15h29

Alunos da Escola Família Agrícola de Cachoeiro aprendem a produzir leite de qualidade e praticarem um manejo correto de pastagem

A pecuária foi o assunto em foco nesta semana para os alunos da Escola Família Agrícola de Cachoeiro de Itapemirim. O Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), a Secretaria Municipal de Agricultura, o Sindicato dos Trabalhadores Rurais do município, além da cooperativa Selita, desenvolveu dois cursos relacionados à atividade.

De quarta (11) a sexta-feira (13) foi realizado o curso sobre manejo de pastagem. Os participantes aprenderam técnicas de adubação e calagem (aplicação de calcário no solo) para a manutenção da pastagem, além de um manejo diferenciado para cada estação do ano. A exploração integrada e as doenças de pastagem também foram ensinadas. O curso contou também com conhecimentos teóricos, onde os estudantes aprenderam sobre as principais plantas tóxicas de ocorrência no Estado, além de receberem noções de cerca elétrica e sombreamento e conforto para os animais.

“O objetivo é orientar os participantes a obter uma pastagem de melhor qualidade e ter melhores indicadores técnicos e econômicos. Para passar uma melhor noção, foi feita uma visita a uma propriedade que utiliza a maneira mais indicada de manejo de pastagem”, afirmou o pesquisador do Incaper, Bevaldo Martins Pacheco.

Já o outro curso foi realizado nos dias 09 e 10, desta vez sobre a produção de leite de qualidade. Foram abordados os fatores que determinam a qualidade do leite, as análises que são feitas para qualificá-lo e a importância da higiene no processo de produção. Além disso, também foi feita uma visita ao parque industrial da Selita.

“O nosso objetivo foi transmitir aos participantes conhecimentos para a realização de uma produção que atenda as exigências do Programa Nacional de Melhoria da Qualidade do Leite, gerando um produto de excelente qualidade que possibilitando uma melhor oportunidade de comércio ao produtor”, afirmou Bevaldo.

Um fator que chamou a atenção de Bevaldo foi a idade dos estudantes que participaram do curso. “Eles estão em uma faixa etária entre 18 e 22 anos e em sua maioria são filhos de agricultores familiares. Isso é muito importante, pois eles são o futuro do nosso setor agrícola”.

Segundo o pesquisador do Incaper, a demanda aconteceu por parte da escola, que solicitou os cursso como forma de preencher alguns assuntos que não são abordados em sua grade curricular.

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