Seag reúne representantes dos produtores rurais e instituições de crédito para definir investimentos em cadeias produtivas
O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag), se reuniu com representantes dos produtores rurais e instituições financeiras responsáveis por aplicar o crédito rural no Espírito Santo. O objetivo do encontro é estabelecer as prioridades de aplicação dos financiamentos rurais nas diversas cadeias produtivas do agro e também nos subsídios para a subvenção do prêmio de seguro rural.
Na ocasião, foram debatidas algumas propostas prévias para o investimento nas diversas cadeias produtivas. O secretário de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca, Enio Bergoli, compartilhou algumas observações que surgiram durante a reunião.
“Após uma análise, identificamos que o setor da pesca está muito fragilizado e depende de prioridade de crédito e de instrumentos de garantia de seguro. A pecuária leiteira também passa por um momento de baixa na produção, o que determina ociosidades nas indústrias de laticínios, sendo também prioridade para aplicação de recursos creditícios. Observamos que a produção de leite vem diminuindo no Estado e, consequentemente, a produção de laticínios”, pontuou o secretário Enio Bergoli.
A superintendente do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Letícia Toniato, disse que apreciou a iniciativa. "Nenhum de nós é melhor que todos nós juntos. Por isso, é de extrema importância a união entre a Seag, as instituições e os parceiros na troca de experiências, levantando as reais necessidades dos produtores e as aplicabilidades do crédito rural no Estado para a elaboração da proposta do plano safra 2023/2024”, salientou.
“A expectativa para o próximo ano é de que o Governo Federal possa aplicar ainda mais recursos para o desenvolvimento da atividade que sustenta o Brasil, que é a agricultura”, complementou Letícia Toniato.
Estavam presentes no encontro representantes da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB/ES), do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Federação da Agricultura e Pecuária do ES (Faes), Federação dos Trabalhadores na Agricultura do ES (Fetaes), Federação das Associações de Pescadores Profissionais, Artesanais e Aquicultores do ES (Fapaes) e da Federação das Colônias e Associações de Pescadores e Aquicultores do Estado do Espírito Santo (Fecopes).
Também participaram representantes da Superintendência Federal de Agricultura (SFA), do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf), Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), Banco do Nordeste (BNB), Banco do Brasil, Banco do Estado do Espírito Santo (Banestes), Sistema de Cooperativas Financeiras do Brasil (Sicoob) e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Na próxima semana, a Seag vai receber outras contribuições de prioridades. Além disso, antes do dia 27 deste mês, será marcada uma nova reunião com esse mesmo grupo para consolidar um documento final. O arquivo finalizado com as contribuições do Espírito Santo será enviado para o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e para a Secretaria de Política Agrícola do Governo Federal.
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