07/07/2017 16h30 - Atualizado em 07/07/2017 16h59

Municípios capixabas se tornam capital nacional do inhame

Foto: Pedro Callegario/Seag-ES

O Espírito Santo agora tem a capital nacional do inhame. Na manhã desta sexta-feira (07), durante o II Encontro Estadual dos Produtores de Inhame, realizado no distrito de São Bento de Urânia, em Alfredo Chaves, seis municípios capixabas – Alfredo Chaves, Domingos Martins, Marechal Floriano, Vargem Alta, Venda Nova e Castelo -, receberam a indicação geográfica na produção de inhame no País.

A Indicação Geográfica (IG) é concedido pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) e usada para identificar a origem de produtos ou serviços quando o local tenha se tornado conhecido ou quando determinada característica ou qualidade do produto ou serviço se deve a sua origem.

Em São Bento de Urânia o inhame é o grande destaque no cultivo. Aproximadamente 600 famílias são responsáveis por produzir cerca de 40 mil toneladas do tubérculo por ano. São cerca de 3 mil hectares plantados em todo o Estado com uma produção total de 80 mil toneladas.

O gerente de agroecologia e produção vegetal da Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag), Marcus Magalhães, destacou que é motivo de orgulho para o Estado ser reconhecida como a capital nacional do inhame. “A diversificação da base agrícola no Espírito Santo faz do Estado forte na produção agrícola no presente e no futuro. Temos a expertise no mamão, café conilon ,  cacau e, agora, no inhame . O dever de casa da Seag tem sido feito, que é buscar a diversificação da produção agrícola como base desenvolvimento sustentável no campo”.

Durante o II Encontro Estadual dos Produtores de Inhame, o diretor executivo da Associação dos Produtores de Inhame São Bento do Espírito Santo (Apisbes), Jandir Gratieri, apresentou estudos feitos por ele e falou da importância da Indicação Geográfica do tubérculo. “Estamos recebendo um Oscar com a indicação geográfica. É o reconhecimento de seis municípios. Os municípios que recebem a indicação geográfica podem dizer agora que é o inhame do Brasil”, destacou.

O pesquisador da Embrapa Nuno Madeira apresentou aos produtores os resultados obtidos em pesquisas do inhame realizadas em oito variedades diferentes do tubérculo. Já o auditor fiscal federal do Ministério da Agricultura Raphael Conde abordou assunto relativo a legislação das sementes e mudas.

A fiscal agropecuária do Ministério da Agricultura Beatriz Junqueira, explicou o que representa a Indicação Geográfica para uma região.  “Quando um produto começa a carregar consigo o nome do local as pessoas passam a ter a preferência daquele produto em função da qualidade e da referência geográfica. E por trás de tudo isso tem as pessoas que produzem e o conhecimento que passou de gerações para gerações. É um patrimônio que pertence aos produtores, as gerações passadas e as que virão, e se torna uma referência para o desenvolvimento do agroturismo".

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