Atividades da Caravana de Educação Sanitária chegam a 2,7 mil pessoas em 10 municípios do Estado
A 1ª Caravana de Educação Sanitária em Defesa Agropecuária da Região Sudeste passou por dez municípios capixabas, na última semana, e ultrapassou a marca de 2,7 mil pessoas capacitadas ou sensibilizadas pelas atividades. O objetivo da ação foi envolver profissionais da defesa agropecuária como multiplicadores de conteúdo para a prevenção e a vigilância da monilíase do cacaueiro e da influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP).
Essas doenças não estão presentes em áreas de produção comercial do Estado e, por isso, é importante evitar a proliferação. Este trabalho foi realizado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), por meio da Superintendência Federal de Agricultura no Espírito Santo (SFA-ES), com o apoio da Secretariada Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag) e órgãos vinculados.
“A grande quantidade de pessoas alcançadas pelas atividades da Caravana de Educação Sanitária no Estado demonstra o quanto temos atuado para combater essas doenças em solo capixaba, sempre trabalhando de forma articulada com outras esferas do poder público, além do constante diálogo com o setor privado. Dessa forma, garantimos mais eficiência no combate às ameaças sanitárias e maior segurança para a geração de renda e de emprego no Espírito Santo”, afirma o secretário de Estado da Agricultura, EnioBergoli.
A monilíase é uma doença causada por fungo que ataca os frutos do cacaueiro e do cupuaçuzeiro, podendo causar perdas de até 100% da produção. Já a influenza aviária é uma doença viral altamente contagiosa que afeta espécies de aves domésticas e silvestres.
Em sua itinerância pelo Espírito Santo, realizada entrea segunda-feira (06) e o sábado (11), a Caravana de Educação Sanitária em Defesa Agropecuária percorreu os municípios de Linhares, Colatina, Santa Maria de Jetibá, Domingos Martins, Marechal Floriano, Piúma, Marataízes, Anchieta, Vila Velha e Vitória.
Em relação ao público-alvo, a caravana alcançou 280 trabalhadores entre técnicos das administrações estadual e federal, profissionais da iniciativa privada, produtores rurais e, até mesmo, tratadores de zoológico. O engenheiro agrônomo Fabrício Zanzarini, que é servidor da Seag, fez parte da coordenação das atividades da caravana no Espírito Santo. “A partir das capacitações, os técnicos de defesa agropecuária dos órgãos públicos agora seguem fazendo as atividades de educação dentro do Estado, principalmente em áreas de maior risco de disseminação dessas doenças”, explica.
Além disso, a comunidade também foi sensibilizada com o conteúdo sobre sanidade, que chegou a 407 lideranças locais, 1.117 alunos dos ensinos Fundamental e Médio, 615 estudantes do Ensino Superior e 310 passageiros de ônibus intermunicipal.“Superamos as nossas próprias expectativas em relação à quantidade de pessoas para as quais a equipe da caravana pôde levar a mensagem sobre a importância de controlar a circulação dessas pragas no Estado”, avalia Zanzarini.
Educação sanitária
A 1ª Caravana de Educação Sanitária em Defesa Agropecuária da Região Sudeste teve início na última segunda-feira (06) e a solenidade de abertura contou com a presença da coordenadora do Programa Nacional de Educação Sanitária em Defesa Agropecuária (Proesa) do Mapa, Juliana Moreira Vaz; do superintendente estadual do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), Laércio André Nochang; do superintendente estadual da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), Diogo Franco Magalhães; além de representantes das demais instituições parceiras.
O público-alvo das atividades da caravanafoi formado por fiscais e técnicos federais e estaduais agropecuários, profissionais de prefeituras municipais, agentes de saúde e professores, que atuarão como multiplicadores; além de estudantes, agricultores, pescadores e a população em geral.
A ação teve apoio e participação de diversas entidades, como a Seag, o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf), o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo (Ifes), o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-ES) e a Caixa de Assistência dos Profissionais do Crea (Mútua).
Com informações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
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