Sustentabilidade na produção dos cafés capixabas atrai parceria com a Plataforma Global de Café
O Espírito Santo é uma referência nacional e mundial na produção de café, sendo responsável por três a cada quatro sacas de Conilon produzidas no País. O conceito de sustentabilidade presente no Programa de Desenvolvimento Sustentável da Cafeicultura Capixaba Espírito e na produção dos cafés capixabas vem atraindo parcerias. Nesta semana, o Governo do Estado, por meio da Secretaria da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag), recebeu representantes da Plataforma Global do Café, uma associação internacional que visa à sustentabilidade na cafeicultura. Na ocasião, os representantes puderam conhecer um pouco mais sobre o café produzido no Estado e apresentaram o plano estratégico da Plataforma referente ao período 2020/2030 para o setor.
O Programa de Desenvolvimento Sustentável da Cafeicultura Capixaba é referência no Brasil. O conceito baseado na sustentabilidade, tema que está incluso em todos os eixos de atuação do programa, tem como meta o aumento da produtividade, adequação sócio ambiental de propriedades rurais e ampliação dos cafés superiores capixabas.
Para o Espírito Santo, estabelecer parceria com a Plataforma Global do Café é importante para atestar a qualidade e a sustentabilidade da produção dos cafés Arábica e Conilon cultivados no Estado. Segundo o secretário de Estado da Agricultura, Enio Bergoli, o Programa de Desenvolvimento da Cafeicultura no Espírito Santo, lançado neste ano, possui mecanismos e metas sobre a sustentabilidade em consonância com os princípios da Plataforma, o que demonstra que a produção capixaba está preparada para atender os requisitos adotadas nos mercados mundiais mais exigentes.
“É o Espírito Santo fazendo parte dos assuntos que estão na pauta no comércio nacional e internacional do café. A plataforma veio reforçar a importância de o Estado estar junto na iniciativa privada para que a gente possa avançar ainda mais e evoluir, especialmente nos aspectos de sustentabilidade, rastreabilidade e resiliência climática”, afirma Bergoli.
Segundo o representante da Plataforma Global do Café, Pedro Ronca, o lançamento do plano do Governo do Estado para a cafeicultura, foi um estímulo para busca de uma parceria para a implementação do plano da Plataforma. “O nosso plano também mira um desenvolvimento sustentável, com a implementação de boas práticas na cafeicultura e está muito alinhado com o plano do Governo do Estado. O governo tem uma meta de atingir 35 mil produtores até 2030 e nós temos a meta de atingir 95 mil produtores até 2030”, comentou.
Plataforma Global do Café
A Plataforma Global do Café está presente em nove países, unindo esforços para avançar com a sustentabilidade na cafeicultura, disseminando conhecimento e capacitando técnicos e produtores que assegurem a oferta de café e protejam os recursos naturais.
No Brasil, a Plataforma atua desde 2012 e conta com mais de 40 membros e parceiros estratégicos para criar projetos e iniciativas que busquem colaborar com a cafeicultura diretamente no campo. Em junho deste ano, lançaram um planejamento estratégico voltado para 6 países, que juntos representam mais de 60% da produção mundial. Nesta seleção estão Brasil, Vietnã, Honduras, Quênia, Uganda e Indonésia.
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