Seag dá continuidade as atividades do Banco de Projetos em 2021
Em fevereiro de 2020 a Secretaria da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag) instituiu pela Portaria nº 002-R o banco de projetos de pesquisa voltados para avaliação dos impactos socioeconômicos e ambientais gerados a partir da adoção de tecnologias e do acesso às políticas públicas para o desenvolvimento sustentável da agricultura, pecuária, abastecimento, aquicultura e pesca.
o banco de projetos de pesquisa considera a importância social, econômica e ambiental das atividades desenvolvidas pelo sistema público agrícola capixaba e a necessidade de aprimoramento constante das políticas públicas desenvolvidas para os setores da agricultura, pecuária, abastecimento, aquicultura e pesca.
Foram classificados 93 projetos de pesquisa em 15 temas. Numa primeira etapa foram contratados 35 projetos com 24 meses de duração, totalizando cerca de R$ R$ 10 milhões.
Para classificação e contratação foram priorizados, projetos que contemplavam a concepção metodológica da pesquisa-ação, com participação efetiva de todos os atores sociais envolvidos nos projetos, com buscas a soluções para problemas sociais identificados.
Desta forma, os projetos estão sendo desenvolvidos de forma a propiciar a participação e integração de instituições públicas e privadas na busca de resultados que visam a promover o desenvolvimento rural sustentável no Estado do Espírito Santo.
O PPEAGRO 2020 tem como meta não só conhecer os fatores de mudança e desenvolvimento e impactos, como também subsidiar a implementação de políticas de desenvolvimento eficientes e conectadas com as realidades territoriais.
Os projetos contratados são coordenados por servidores da Secretaria da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (3 projetos) e as respectivas autarquias: o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural – Incaper (25 projetos) e o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo – Idaf ( 7 projetos), com formação profissional em Agronomia, Economia Doméstica, Engenharia Florestal, Medicina Veterinária e Zootecnia, todos com mestrado ou doutorado. Esses profissionais atuam diretamente na execução das políticas públicas. Contudo, a maior parte não tem formação em metodologias avaliativas.
Das 88 bolsas de níveis Médio e Superior previstas nos 35 projetos, 65 já estão a campo conduzindo as pesquisas. Os outros estão sendo selecionados pelos coordenadores do Incaper, Idaf e Seag.
O gestor do Banco de Projetos, Pedro Carvalho tem ido a campo acompanhar o andamento e destaca a importância que esse recurso tem para o desenvolvimento de projetos para agropecuária capixaba, mas que esbarravam na falta de recurso e de pessoal para auxiliar os pesquisadores na condução das ações.
“Várias entregas têm sido feitas no desenvolvimento dos projetos, como estruturação de laboratórios, implantação de unidades demonstrativas, capacitações diversas de produtores, servidores e bolsistas, além da distribuição de sementes diversas para produtores rurais. Até o fim da vigência dos projetos, que é de 2 anos, teremos, no mínimo, uma publicação técnica de cada um dos projetos”, salientou Carvalho.
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