Seag institui Grupo de Trabalho para estruturar Assistência Técnica e Extensão Rural ao modelo digital
A Secretaria da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag) instituiu o Grupo de Trabalho (GT) voltado para a discussão, revisão e proposição de modelos de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), incorporando-os às Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDICs) e à Internet – Ater Digital. A iniciativa foi publicada no Diário Oficial do Estado desta terça-feira (11).
A criação do grupo de trabalho surgiu da necessidade de ampliação a oferta de serviços públicos com modernidade e eficiência, incorporando as ferramentas digitais de informação e comunicação como forma de facilitar o acesso de produtores rurais ao que há de mais moderno no conhecimento técnico-científico.
Também foram levadas em consideração as especificidades das atividades de Assistência Técnica e Extensão Rural, que, atualmente, têm grande importância social, econômica e ambiental para o desenvolvimento rural do Espírito Santo e o aprimoramento constante das políticas públicas desenvolvidas para os setores da agricultura, pecuária, abastecimento, aquicultura e pesca do Estado.
A conectividade no meio rural ainda é um desafio, mas muitos produtores já fazem uso de redes sociais como fonte de informações, comentou o secretário de Estado da Agricultura, Enio Bergoli. “É necessário criar mecanismos de disponibilização de conhecimento utilizando todas as ferramentas disponíveis. Nos tempos atuais, considerando a necessidade de celeridade do acesso ao conhecimento tecnológico relativo à atividade rural/agrícola, é de extrema importância a ampliação da oferta de serviços públicos com modernidade e eficiência, bem como disponibilizar o conhecimento por meio de diversos canais, especialmente digitais.”, afirma o secretário de Estado da Agricultura, Enio Bergoli.
O Grupo de Trabalho será composto por três servidores da Seag e cinco servidores do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper). Também poderá solicitar a assessoria técnica de outros servidores, órgãos, entidades e instituições públicas e privadas para o desenvolvimento de atividades.
“A instituição desse Grupo de Trabalho representa o início de um processo de modernização dos serviços de Ater Oficial no Espírito Santo. Também contribui para promover um salto importante no modelo tradicional de comunicação com o público rural e integrando as ferramentas digitais como forma de colocar o Incaper na vanguarda da modernização dos meios e métodos de fazer extensão no País”, salientou o diretor-presidente do Incaper, Antonio Elias.
Ele ressaltou ainda que a medida vai potencializar a atuação dos extensionistas. “Essa iniciativa estabelece as bases para uma Ater mais contemporânea e conectada às novas gerações no campo”, completou Elias.
Para isso, o trabalho do GT foi dividido em quatro fases estruturadas, com a finalidade de incorporar o que já está consolidado e abrir espaço para novas proposições. São elas: 1º, o mapeamento de experiências e trabalhos em desenvolvimento na área de Ater Digital no Brasil e a identificação de referências no tema; 2º, a elaboração de diretrizes, orientações e propostas para o desenvolvimento da Ater Digital no Estado do Espírito Santo; 3º - a realização de um workshop para construção do modelo de Ater Digital; e 4º, a apresentação de relatório com a consolidação do modelo proposto para o Espírito Santo.
A extensionista e coordenadora de políticas para as mulheres da Seag, Patrícia Ferraz, também comentou sobre a iniciativa de criação do Grupo de Trabalho. “No contexto governamental, pensar a aplicação das TIC’s nos serviços de Ater se constitui como uma ferramenta estratégica de desenvolvimento rural, que possibilita a otimização de processos e facilita a comunicação entre as instituições públicas responsáveis pela elaboração e aplicação de políticas e projetos destinados ao seu público beneficiário, a população rural”, disse.
Para o gerente de Assistência Técnica e Extensão Rural do Incaper, Agno Tadeu, a Assistência Técnica e Extensão Rural tem como premissa melhorar a renda e a qualidade de vida das famílias rurais. Segundo ele, apesar da importância da Ater para o desenvolvimento rural sustentável, há uma dificuldade para que os serviços da assistência e a extensão rural sejam acessados por grande parte dos agricultores, considerando o grande quantitativo do público a ser assistido.
“É um senso comum entre as instituições públicas de Ater que as Tecnologias de Informação e Comunicação devem ser utilizadas como instrumentos no estabelecimento de um programa de Ater Digital, o que vai possibilitar a amplificação do acesso dos agricultores aos serviços de assistência técnica e extensão rural”, complementou Agno Tadeu.
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