Cadeia produtiva da Floricultura é tema da oficina do Pedeag 4
A participação do Espírito Santo na cadeia produtiva da floricultura tem crescido a cada ano e o cultivo tornou-se uma alternativa de renda para mais de 900 famílias no Estado. O cenário da floricultura no Espírito Santo foi tema de mais uma oficina do Pedeag 4, realizada na tarde desta quarta-feira (16), na sede da Secretaria da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag), em Vitória.
Produtores rurais e representantes do setor florista e de cooperativas agrícolas puderam acompanhar e sugerir contribuições para o crescimento da atividade no Estado. Durante a oficina, foram realizadas colaborações que servirão de base para o planejamento de ações voltadas para o desenvolvimento do setor.
O evento contou com a participação do extensionista do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural do Espírito Santo (Incaper), Maxwel Assis de Souza, que abordou, em sua palestra, o setor, passando pelas perspectivas nacional e estadual.
No Estado, segundo dados do Incaper, 17 municípios se destacam pela produção de flores, que ocupa uma área de 163 hectares. A atividade gera mais de oito mil empregos em toda a cadeia produtiva, movimentando mais de R$ 24 milhões por ano, segundo os últimos dados apresentados no censo agropecuário. O Incaper assiste em torno de 900 agricultores atuantes na cadeia produtiva, com destaque para os municípios de Santa Teresa e Guaçuí.
“O Espírito Santo destaca-se nacionalmente pelo pioneirismo na produção de orquídeas, em função de um rico acervo de material genético natural. Vamos continuar investindo no gerenciamento de recursos, atividades, pesquisas e desenvolvimento de tecnologias para impulsionar esse setor promissor”, comentou o secretário de Estado da Agricultura, Enio Bergoli.
Ainda de acordo com dados do Incaper, entre os municípios do Estado produtores de flores estão: Marechal Floriano, Santa Maria de Jetibá, Iúna, Santa Leopoldina, Baixo Guandu, Laranja da Terra, Anchieta, Fundão, Ibiraçu, Alfredo Chaves, Piúma, Mimoso do Sul, Conceição do Castelo, Vargem Alta, Itarana, Itaguaçu, Cachoeiro de Itapemirim, Nova Venécia e com destaque para Santa Teresa, pelo pioneirismo na produção econômica de flores de corte; Linhares na produção de plantas de forração e gramas; Domingos Martins e Venda Nova do Imigrante na produção de orquídeas; e Guaçuí na produção de copo de leite.
Entre as espécies mais comercializadas estão Orquídea, Áster, Azaleia, Begônia, Bromélia, Crisântemo, Fícus, Gérbera, Gypsophila, Gladíolo, Kalanchoe, Lírio, Rosa,
Samambaia, Schefflera, Singônio, Tango, Tuia, Violeta, Palmeiras, Plantas de Forração, Gramas, Lysianthus, Antúrio, Copo de leite, Avencão, Helicônias e Boca de leão.
Pedeag 4
O Pedeag 4 (2023/2032) é desenvolvido pelo Governo do Estado por meio da Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag). Seminários temáticos são realizados para a discussão com o público, visando a estabelecer as metas e as prioridades para a Gestão do Governo do Estado, incorporando temas transversais contemporâneos, como a sustentabilidade por meio do ESG (do inglês, sustentabilidade ambiental, social e governança corporativa).
A metodologia proposta para a construção do plano está dividida em três etapas: investigação de cenário, definição de estratégia e estruturação do ambiente. Ao todo, serão 40 encontros, entre oficinas e reuniões técnicas, abrangendo as cadeias produtivas de maior representatividade para o Estado.
Os encontros técnicos contam com metodologias participativas para discutir e propor ações que serão inseridas no Pedeag 4. O intuito é planejar ações e iniciativas que buscam alavancar o setor com políticas que promovam o desenvolvimento sustentável e tecnológico da agropecuária capixaba. São discutidos temas transversais, como agricultura familiar, mudanças climáticas, crédito rural, mulheres no agro, logística, sucessão familiar e comunicação no agro. As oficinas ocorrem em diferentes municípios do Espírito Santo, valorizando a participação das lideranças do agro capixaba e almejando ampliar os horizontes, por meio do conceito de inovabilidade. Também é possível participar da construção do plano de forma on-line, acessando o site da Seag (www.seag.es.gov.br) e clicando no banner do Pedeag 4.
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