30/04/2024 16h14 - Atualizado em 30/04/2024 16h59

Visita de comitiva dos Estados Unidos consolida Espírito Santo no cenário internacional do café

Foto: Divulgação/Seag

Depois de visitar locais de produção de café arábica no Espírito Santo, a comitiva da qual fizeram parte funcionários do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês) pegou a estrada e também percorreu propriedades rurais que são referência no cultivo de café conilon. A missão técnica foi organizada pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag), e passou pelas regiões serrana e norte capixabas, entre terça-feira (23) e sábado (27).

O secretário de Estado da Agricultura, Enio Bergoli, acompanhou parte das agendas com o especialista do United States Department of Agriculture (USDA), Joseph Degreenia, além da especialista do Office of Agricultural Affairs (OAA), Marcela Formiga. Bergoli considera muito positiva a vinda da comitiva do USDA, porque coloca o Espírito Santo em evidência no cenário internacional da cafeicultura.

“O interesse de organizações internacionais na produção agrícola capixaba mostra o reconhecimento dos esforços dos nossos produtores rurais em colher um café de qualidade, além de evidenciar também a participação ativa do Governo do Estado no fomento a estratégias que gerem soluções tecnológicas e de inovação para o desenvolvimento sustentável da cafeicultura no Espírito Santo”, ressaltou o secretário Enio Bergoli.

Durante a visita ao Estado, o grupo percorreu fazendas produtoras, de pesquisa agropecuária e extensão rural, além de indústrias, cooperativas e empresas exportadoras. Eles também puderam conferir de perto a produção e o processo de cultivo dos cafés especiais de origem capixaba, com o foco principal nas Indicações Geográficas (IG) das Montanhas Capixabas, da região do Caparaó e do Conilon capixaba.

A equipe da USDA é responsável pelo diálogo e estreitamento das relações governamentais entre Brasil e Estados Unidos, nas questões relacionadas à agricultura e na identificação de oportunidades de comércio. Na avaliação do subsecretário de Estado de Desenvolvimento Rural, Michel Tesch Simon, essa vinda da equipe da USDA consolida a importância do Espírito Santo no cenário internacional do café.

“A missão do governo dos Estados Unidos ao Espírito Santo demonstra que os capixabas têm capacidade de fornecer qualidade e quantidade para atender às necessidades do mercado consumidor do País, que é o maior do mundo, com destaque também para a sustentabilidade requerida por eles”, afirma Simon.

Também fizeram parte do roteiro de visitas o Grupo Tristão, na fábrica da Real Café, a Cooperativa Agrária de Cafeicultores de São Gabriel (Cooabriel) — maior cooperativa de café Conilon do Brasil — e o Centro de Cafés Especiais do Espírito Santo (Cecafes), em Venda Nova do Imigrante.

“Receber uma missão técnica desse porte atesta o crescente interesse dos mercados compradores pelos cafés capixabas e acontece justamente em um momento importante para o café conilon. Muito embora a alta expressiva nos preços esteja ligada a questões que vão desde a quebra de safra de países produtores a dificuldades logísticas, um ponto de destaque é a inegável melhoria da qualidade, crucial para o avanço da variedade no mercado internacional”, pontuou o superintendente da Cooabriel, Carlos Augusto Pandolfi.

“Essa foi uma iniciativa importante para os representantes do USDA confirmarem toda a eficiência produtiva da cafeicultura capixaba, bem como todo o trabalho de pesquisa que é realizado e a difusão desse conhecimento, por meio da assistência técnica e extensão rural, para que os produtores atinjam seus resultados, respeitando quesitos sociais e ambientais”, afirma o diretor-presidente do Incaper, Franco Fiorot.

Café orgânico do jacu

A comitiva da Seag e do USDA visitou a Fazenda Camocim, na última quarta-feira (24), local responsável pela produção do Jacu Bird Coffee, o café do jacu, que teve início há mais de dez anos e rapidamente se tornou uma das mais caras do mundo. Segundo o proprietário, Henrique Sloper, antes do processo com os jacus ter início, os cafezais já eram cultivados dentro das práticas da agricultura orgânica e do sistema agroflorestal.

“Nessa visita, eles acompanharam todo o processo de produção dos nossos cafés orgânicos com cultivo sustentável, desde a semente ao expresso, como é cultivado o café e realizado também o aproveitamento dos resíduos de todos os processos. O Governo do Estado tem esse importante papel de promover conhecimento e divulgação dos produtos da nossa terra. Essa visibilidade em relação aos processos de cultivo sustentáveis, assim como em relação aos produtos do Espírito Santo, é muito importante para os produtores”, declarou Sloper.

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